JORNAL O ESTADO DE SAO
PAULO DESCOBRE ESQUEMA DE FRAUDE E DESVIO DE VERBAS MILIONÁRIAS PARA ONG
FANTASMAS NO MINISTERIO DAS CIDADES.
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WILLIAM BONNER – JORNAL NACIONAL – REDE GLOBO
REDE DE ESCÂNDALO NO MINISTERIO DAS CIDADES
SAIBA O QUE ACONTECEU.
Ex-ministro é investigado
por esquema de R$ 25 milhões na Lava Jato
Beatriz
Bulla - O Estado de S. Paulo
07 Agosto
2015 | 22h 47
Alvo da Lava Jato, Mário Negromonte foi citado pelo
doleiro Alberto Youssef como tendo ajudado a organizar repasses de propinas
para PT e PP em um contrato no Denatran quando era ministro
Brasília
- O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, investigado na Operação Lava
Jato, é suspeito de ter operado um esquema que renderia vantagens econômicas de
R$ 25 milhões a serem repartidos entre partidos políticos. A investigação corre
no Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde maio.
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Negromonte,
que atualmente é ministro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da
Bahia, é suspeito de conduzir tratativas enquanto ministro para implementar no
País um sistema nacional de rastreamento de veículos pelo Departamento Nacional
de Trânsito (Denatran). As suspeitas partiram após delação do doleiro Alberto
Youssef, que relatou que ocorreram ao menos três reuniões para tratar do
assunto. De acordo com o doleiro, os valores seriam repartidos entre PP e PT,
"eis que no Ministério havia representantes dos dois partidos".
O
ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte
O
ex-ministro é suspeito de ter negociado com o doleiro e um sindicato da área
qual empresa seria responsável pelo sistema nacional. Mário Negromonte ficou à
frente do Ministério das Cidades entre 1º de janeiro de 2011 e 2 de fevereiro
de 2012, época em que estava sendo discutida a implantação de resolução do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obrigava a instalação de radares
antifurto em todos os veículos novos.
Investigadores apontam ainda que
Youssef relatou que Negromonte foi autor de projeto de lei para determinar que
todos os carros saíssem de fábrica com rastreadores, quando exerceu mandato de
deputado na Câmara. O doleiro disse acreditar que desde a apresentação do
projeto de lei o ex-ministro já estava "imaginando o futuro acordo com as
empresas de rastreamento". O próprio Youssef disse considerar o negócio
atrativo e admitiu ter investido em uma empresa do segmento.
Duas reuniões com representantes
do sindicato da área foram realizadas nas casas de Negromonte - em Brasília e
em Salvador -, segundo o doleiro. A suspeita é que as tratativas tiveram início
em 2011 e se estenderam até 2012. Youssef disse, no entanto, que não recebeu
valores do suposto esquema e não sabe se o dinheiro de fato foi entregue.
A investigação tramita perante o
STJ, onde fica a cargo do ministro Luís Felipe Salomão, e é conduzida pela PGR,
que apontou existência de indícios da "prática de corrupção passiva".
A defesa de Negromonte alegou, em
documento enviado ao STJ, que não houve "interesse escuso" na
apresentação do projeto de lei e posterior tentativa de aprovar o sistema em
caráter nacional. "O deputado Mário Negromonte, ao ser convidado a ocupar
o Ministério das Cidades, em dezembro de 2010, já estava encerrando seu quarto
mandato, e a apresentação de projeto de lei complementar relativo aos
rastreadores fora apresentado nada menos do que treze anos antes", afirmam
os advogados. Além disso, argumentam que a apresentação do projeto de lei foi
"ao encontro dos anseios da sociedade".
"Entender como um indício
suficiente à instauração do inquérito o fato de um parlamentar apresentar um
projeto de lei objetivando combater furtos e roubos de veículos significa
criminalizar a atividade política", escrevem os advogados ao STJ.
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